Expectativas para a economia brasileira em 2025
Ministério da Fazenda, Banco Central, mercado financeiro, Banco Mundial e FMI apresentam suas expectativas para a economia brasileira em 2025.
Confira a seguir análises e projeções de órgãos nacionais e internacionais para o PIB brasileiro no ano de 2025.
O PIB (Produto Interno Bruto) é o principal indicador do crescimento da economia de um país, representando a soma de todos os bens e serviços produzidos nele.
1. Expectativas do Ministério da Fazenda, BC e mercado financeiro para 2025
Segundo o Relatório Focus do dia 30/12/24, que apresenta semanalmente as expectativas do mercado financeiro para a economia brasileira, em 2025, espera-se um avanço de 2,01% para o PIB nacional.
Já o Banco Central, em dezembro de 2024, revisou sua projeção de crescimento do PIB de 2025 para 2,1%. E no caso do Ministério da Fazenda, a estimativa mais recente feita em novembro de 2024, prevê que o avanço do PIB este ano será de 2,5%.
Se essas projeções se confirmarem, 2025 será o quinto ano seguido em que o PIB crescerá acima de 2% e, simultaneamente, a primeira vez, desde 2021, que crescerá abaixo dos 3%.
Em 2020, houve retração de 3,3%; em 2021, crescimento de 4,8%; em 2022, também saldo positivo de 3%; e, em 2023, aumento de 3,2%. De acordo com as estimativas convergentes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do mercado financeiro, o PIB brasileiro deverá fechar 2024 com avanço de 3,5%.
Alguns órgãos internacionais já se adiantaram e revisaram suas projeções para o crescimento do PIB brasileiro este ano. Confira a seguir.
2. Segundo o Banco Mundial, o Brasil deve crescer 2,2% este ano
De acordo com o relatório “Perspectivas Econômicas Globais”, elaborado pelo Banco Mundial e divulgado no dia 16/01, o PIB brasileiro deve crescer 2,2% em 2025.
O número representa 1 ponto percentual a menos que o crescimento de 3,2% esperado pelo órgão para o PIB nacional em 2024. Já o aumento estimado para 2026 é de 2,3%.
Segundo o Banco Mundial, essa desaceleração da economia brasileira projetada para 2025 e 2026 é reflexo das políticas monetárias restritivas e do limitado apoio fiscal no país.
Ainda assim, a estimativa de que o PIB nacional cresça 2,2% em 2025 se equipara ao índice do Chile e está acima do México, que tem previsão de alta de 1,5%.
Para a América Latina e os países caribenhos, a projeção de crescimento do Banco Mundial é de 2,5% em 2025 e 2,6% em 2026. A expectativa do órgão é de que a Argentina se recupere, as taxas de juros se normalizem, a inflação diminua e os preços das commodities fortaleçam as exportações da região.
3. FMI mantém em 2,2% projeção do PIB para 2025
No seu relatório trimestral “Perspectivas Econômicas Mundiais”, publicado no dia 17/01, o FMI (Fundo Monetário Internacional) manteve em 2,2% seu prognóstico para o crescimento da economia brasileira em 2025. Para a América Latina, a projeção de aumento também se manteve em 2,5% para este ano.
O FMI também revisou sua previsão do crescimento do PIB nacional em 2024 para 3,7%, contra os 3% projetados em outubro do ano passado.
O órgão projeta um cenário de desaceleração para a economia brasileira em 2025, após ter registrado um aumento robusto em 2024, sustentado pelo consumo interno.
A principal preocupação do FMI em relação à América Latina é com a pressão inflacionária no Brasil. Confira a seguir as projeções para a inflação no país em 2025.
4. Confira abaixo projeções do Relatório Focus para a Selic e inflação
No Relatório Focus publicado no dia 20/01, a projeção para a inflação em 2025 subiu de 5% para 5,08% e, para 2026, de 4,05% para 4,10%.
A mediana deste ano para a Selic, a taxa básica de juros no país, ficou estável em 15% pela segunda semana consecutiva.
Também há duas semanas, a previsão para o dólar em 2025 permanece estável em R$ 6,00.
Nesta edição mais recente do Relatório Focus, a projeção para o PIB nacional este ano subiu de 2,02% para 2,04%.
Embora com expectativas de desaceleração em relação a 2024, a economia brasileira deve continuar com números positivos e se expandindo em 2025, mantendo, pelo menos, o padrão de crescimento acima dos 2% anuais, que vem sido observado desde 2021.
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