Mercado de Capitais bate novo recorde em 2024 no 1º quadrimestre
No dia 13/05, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgou seus dados mais recentes mostrando que, no 1º quadrimestre de 2024, as ofertas no Mercado de Capitais chegaram a R$ 191,5 bilhões, um crescimento expressivo de 126,2% em comparação com o 1º quadrimestre de 2023. Esse volume de captação é considerado recorde para o período.
Confira a seguir os comparativos entre as captações dos primeiros quadrimestres de 2024 e 2023, entre os meses de abril deste ano e do ano passado, e também o desempenho de alguns meios de captação que foram destaques nesses mesmos períodos.
1º quadrimestre: 2024 x 2023
De acordo com dados da Anbima de 2023, no acumulado de janeiro a abril do ano passado, as captações via Mercado de Capitais no país atingiram R$ 82,6 bilhões, o que na época correspondia a uma queda de 40,5% em relação ao mesmo período de 2022.
No 1º quadrimestre de 2024, as emissões de renda fixa impulsionaram o desempenho geral das captações, totalizando R$ 167,6 bilhões, o que representou um notável aumento de 139,9% em comparação com o 1º quadrimestre de 2023.
Segundo a Anbima, este foi o maior valor atingido pelas emissões de renda fixa em um 1º quadrimestre desde 2018.
Mês de abril: 2024 x 2023
Observando apenas o mês de abril de 2024, as ofertas no Mercado de Capitais atingiram R$ 59,1 bilhões, uma alta bastante expressiva de 268,6% em comparação com abril de 2023.
Em abril de 2023, as captações no Mercado de Capitais alcançaram o volume de R$ 14,9 bilhões, valor 41,4% menor do que o captado em março do mesmo ano e também o nível mais baixo atingido desde 2020, de acordo com a Anbima.
Meios de captação em destaque
As Debêntures foram destaque em abril de 2024, representando 64,5% do total colocado em mercado, que foi de R$ 38,1 bilhões. Em segundo lugar, vieram os CRIs, com 10,5%, em um total de R$ 6,2 bilhões e, em terceiro, os FIIs, sendo 9,2%, no valor de R$ 5,4 bilhões.
No 1º quadrimestre de 2024, as ofertas de Debêntures bateram recorde, chegando a R$ 110 bilhões, com um aumento expressivo de 153,6% em relação ao 1º quadrimestre de 2023. Neste período, as emissões de Debêntures com benefício fiscal pela Lei 12.431 atingiram o maior nível desde 2018, segundo a Anbima, no total de R$ 32,5 bilhões.
Também no 1º quadrimestre do ano, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) totalizaram R$ 21,8 bilhões, com um crescimento notável de 193,6% em comparação com o mesmo período de 2023. Os valores de R$ 6,2 bilhões captados em abril através destes meios representaram uma alta bastante expressiva de 272% em relação a abril de 2023.
Já os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) fecharam o 1º quadrimestre do ano com R$ 13,45 bilhões, 122% a mais que no mesmo período de 2023. O volume de captação em abril deste ano chegou a R$ 986 milhões, 37,5% maior que o captado em abril do ano passado.
Os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) atingiram R$ 18,3 bilhões no quadrimestre, um aumento muito significativo de 324,8% em comparação com o mesmo período de 2023.
No mesmo período, os Fiagros chegaram a R$ 766 milhões e tiveram o maior volume mensal do ano em abril, que foi de R$ 498 milhões.
Cenário muito positivo
Este novo recorde de crescimento das ofertas do Mercado de Capitais apresentado no 1º quadrimestre de 2024 reforça o grande potencial deste setor para este ano, que pode contar com as diversas soluções oferecidas pela Cartos de Credit as a Service (CaaS) e Banking as a Service (BaaS).
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