Novos índices econômicos reforçam o crescimento da projeção do PIB em 2024
Após o crescimento do PIB nos 1º e 2º trimestres de 2024, importantes instituições como o Banco Mundial, FMI e CNI revisaram suas projeções em outubro, destacando um cenário econômico mais positivo.
1. O PIB brasileiro no 1º e 2º trimestres
De acordo com os dados do IBGE, no 1º trimestre de 2024, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro totalizou R$ 2,7 trilhões, apresentando um crescimento de 0,8% em relação ao 4º trimestre de 2023.
Neste mesmo período, as atividades que mais cresceram no país foram a Agropecuária, com alta expressiva de 11,3%, e o setor de Serviços, com aumento de 1,4%.
Dentro do setor de Serviços, também houve crescimentos significativos, com destaque para o Comércio, com alta de 3%, e atividades de Informação e Comunicação, que aumentaram 2,1%.
Já no 2º trimestre deste ano, o PIB nacional continuou crescendo, chegando a somar R$ 2,9 trilhões, representando um aumento notável de 1,4% em comparação com o 1º trimestre.
Neste período, os setores que mais tiveram destaque foram a Indústria, que cresceu 1,8%, e os Serviços, com alta de 1%.
Segundo um levantamento do Valor Econômico, o PIB brasileiro foi o 7º que mais cresceu no mundo no 1º semestre deste ano.
2. Elevação das projeções de crescimento do PIB
Com a divulgação dos dados do PIB referentes ao 2º trimestre pelo IBGE em setembro deste ano e a evolução do cenário positivo visto no 1º trimestre, em outubro, importantes instituições nacionais e internacionais revisaram suas projeções de crescimento da economia brasileira para 2024.
O FMI (Fundo Monetário Internacional), por exemplo, elevou sua previsão de crescimento de 2,1% para 3%. Segundo a instituição, a economia brasileira superou as expectativas devido aos resultados favoráveis do 1º semestre, um mercado de trabalho robusto, inflação controlada e aumento da renda. O FMI também destacou que o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o PIB nacional foi menos severo do que o esperado.
O Banco Mundial, por sua vez, em seu relatório econômico da América Latina e o Caribe, subiu de 2% para 2,8%, sua projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2024. Segundo a instituição, a América Latina e o Caribe fizeram progressos na gestão da inflação e na estabilização do seu ambiente macroeconômico e devem aproveitar o momento positivo atual.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria), em seu Informe Conjuntural do 3º trimestre, foi a instituição que elevou sua projeção para o crescimento da economia brasileira este ano com maior otimismo, de 2,4% para 3,4%.
Para a Confederação, o desempenho positivo da economia no 1º semestre foi acima das expectativas, e para isto contribuíram, principalmente: o mercado de trabalho aquecido, que aumentou o consumo das famílias, a alta da massa salarial e também a maior oferta de crédito.
Essas projeções indicam um grande potencial de crescimento para a economia brasileira, o que abre novas e promissoras oportunidades de negócios em diversos setores.
Também está prevista para o dia 03/12 a divulgação pelo IBGE dos dados referentes ao 3º trimestre de 2024, e as expectativas são altas de que a economia brasileira tenha se mantido neste curso de crescimento.
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